segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Matéria

Pichação nas Grandes Cidades

A grafia da pichação de São Paulo, ao contrário da carioca, é a mais próxima da escrita normal, onde as letras se destacam por serem grandes e na vertical, com curvas e detalhes que fazem o diferencial de cada pixação.
 Em São Paulo, os pichadores organizam "equipes" de pichação e possuem algumas diretrizes para organizá-la, possuindo até mesmo um líder (vulgarmente chamado de "cabeça"). Algumas equipes possuem uma espécie de "grife", onde cada uma possui um símbolo para distinção, exibindo então a união de diversas equipes. São realizados encontros (também conhecidos como "points"), onde diversas grifes se reúnem para trocar informações e fazerem festas com tinta e, frequentemente, drogas. Existem equipes com mais de vinte anos de existência, denominadas de "Velha Guarda" ou "Das antigas”. O ápice de uma pichação é chamado de “pico”, onde geralmente um prédio de grande porte tem sua parte superior pichada, caracterizando um crime, já que para efetuá-lo, as equipes têm que invadir o edifício para ter acesso a sua parte mais alta.








            







                    








A Polícia Civil, o Ministério Público e o Judiciário estão mais severos na punição de
pichadores pichação é considerada crime no Brasil, com pena de três anos de prisão e multa conforme estabelece o artigo 65 da Lei de Crime Ambiental, pena que geralmente é convertido em prestação de serviços gratuitos à comunidade ou multa. Além disso, os pichadores são indiciados por formação de quadrilha, denunciados à Justiça e têm a prisão preventiva decretada.

  





 Na manhã desta terça-feira, cinco deles, foram presos em suas residências e permanecerão atrás das grades por tempo indeterminado. Esses pichadores são considerados os mais atuantes da capital e deixaram marcas no pirulito da Praça Sete, nas praças da Bandeira, do Papa, no prédio da Imprensa Oficial, vários viadutos e até no Detran-M. 



 






 Mais às vezes nem todos os jovens são pichadores, mais acabam indo preso por causa de outras pessoas, foi um caso que aconteceu com
um rapaz chamado Diego, que fazia parte de um grupo de cinco pessoas, que estavam na cidade de Passos Minas Gerais, que de repente um de seus amigos tirou uma latinha de spray de dentro da blusa, e começou a pichar uma casa da cidade que era de um sargento que por esse ato foram levados todos para prisão.

domingo, 23 de outubro de 2011

Nome e RA do Grupo


AYMÉE CAROLINE FERREIRA GUARINO DADA
RA: A776FJ-2

DIEGO MELO SATURNINO DE LIMA
RA: A75IEH-8

LUCAS REIS
RA: A78415-2

RAQUEL MARQUES DE OLIVEIRA
RA: B022825

THIAGO DARIOLLI
RA: B02279-5

A PRISÃO DE DIEGO

Olá galerinha do blog.
Hoje trouxemos uma entrevista muito interessante com nosso amigo da Facul, é o Diego Saturnino, conhecido por alguns amigos como o garoto de Saturno rsss, bem brincadeira a parte, o Diego vai nos contar sobre uma de suas inúmeras aventuras, está deixou toda a galera paralisada para o desfecho da história, realmente a entrevista ficou super banaca, confiram.


A PRISÃO DE DIEGO
Boa noite Diego, segundo nossas informações aqui ocorreu um fato muito interessante com você na sexta-feira 13 de dezembro, é bem curiosa esta data né, em que ano foi? Você se lembra?
“Boa noite, foi no ano de... 2002, não tem como esquecer esta data (risos)”.

Onde foi que aconteceu essa história?
“Foi na cidade de Passos, em Minas Gerais, eu tinha ido pra lá né, pra passar um tempinho na casa do meu primo”.

Quantas pessoas estavam lá com você?
“Estávamos em 5 pessoas, um era meu primo e os outros uns amigos dele lá”.

O que vocês estavam fazendo lá antes do ocorrido?
“Eu ‘tava’ assistindo eles jogarem futebol, porque eu não sei jogar, nem gosto muito então nem me arrisquei né, fiquei lá sentado mesmo vendo eles”.

Como aconteceu a prisão?
“Depois do jogo agente se reuniu numa praça e a maioria decidiu dar uma volta na vila, eu não queria ir porque tinha acabado de chegar de São Paulo”.

Houve insistência de alguns rapazes?
“Meu primo insistiu, ele disse que seria rápido então eu acabei indo”.

Quem teve a ideia do ato “criminoso” e qual foi a sua participação nesta história?
“Então, depois de uns 40 minutos andando, um amigo do meu primo, o nome dele era Diego também, de repente ele tirou uma latinha de spray de dentro da blusa e já começou a pichar, e o pessoal foi tudo no embalo, eu não pichei, eu até tenho um medo dessas coisas...”

Vocês sabiam que lá era a casa de um sargento?
“Não, ficamos sabendo só depois, ele ‘tava’ chegando em casa e quando o carro se aproximou todo mundo parou e fomos andando pra disfarçar até o quarteirão do lado”.

Como vocês foram perseguidos?
“Chegando na rua de baixo o sargento parou o carro no cruzamento no meio da rua e saiu atrás da gente. Cada um correu pra um lado diferente, eu corri junto com o meu primo”.

O sargento correu atrás de você e do seu primo? Onde vocês foram pegos?
“Então, a gente correu pra um terreno baldio que tinha por lá e nos escondemos, ficamos ‘agaixados’ cerca de 40 minutos, como ficamos muito tempo agente achou que não tinha mais perigo e fomos indo pra casa já comentando que ia tomar banho e jantar”.

Vocês por algum momento pensaram que poderiam encontrar o sargento novamente?
“De maneira alguma, achamos que ele já estivesse bem longe de lá”.

Como foi a surpresa de encontrar com o sargento?
“Na verdade, inicialmente agente não encontrou diretamente com o sargento, é agente encontrou aquele que tirou a latinha da jaqueta, correndo rua a cima assim, na nossa direção e gritando ‘ELE TÁ VINDO! ELE TÁ VINDO’ depois que ele gritou isso que a gente não tinha entendido muito na hora, agente viu o carro desse sargento cantando pneu virando a rua assim...”

Vocês correram de imediato ou ficaram assustados, parados?
“Na hora, eu fiquei pensando o que fazer, mas como o meu primo correu eu não conhecia a cidade eu corri atrás dele”

Em todo momento vocês correram juntos ou chegaram a se separar?
“Nós três, eu o meu primo e o outro rapaz, agente “tava” junto por um período de tempo, mas aí agente se perdeu do rapaz, ficou só eu e o meu primo; eu nem ‘tava’ prestando atenção nele, eu tava só olhando onde o meu primo ‘tava’ e eu ia junto, e por fim, meu primo tentou subir lá numa casa, aí eu fui atrás dele também tentar nessa hora o sargento já desceu do carro apontando a arma pra gente”.

Como ele parou vocês? Gritaram ou chegaram a agredir de alguma forma?
“Ele gritou né, o sargento inicialmente gritou, falou que se a gente não descesse... - eu ‘tava’ no meio do portão já, escalando... - falou que se agente não descesse ele iria atirar, então eu não pensei duas vezes e desci, meu primo já ‘tava’ em cima da casa, eu ‘tava’ no meio do portão, na hora que o policial gritou, e aí meu primo já viu que eu ‘tava’ enrascado, aí ele voltou também, e nessa hora o policial simplesmente mandou agente deitar no chão, a agressão veio um tempo depois..”

Então vocês chegaram a sofrer agressão?
“O policial agrediu eu e o meu primo no mesmo local, apertando o pescoço né, o gogó, e quando chegou a viatura e a gente já “tava” lá na gaiolinha, chegou o pai desse sargento e deu um ‘murro’ na cara do meu primo...”.

O pai do sargento tinha algum patamar na polícia?
“Eu acho que ele era ex-policial mas o cara ‘tava’ de de camisa polo, bermuda, chinelo.”

O sargento estava a trabalho?
“O sargento não, só se ele trabalha a paisana, não sei né, porque ele ‘tava’, o sargento não tava numa viatura, ele tava o próprio carro dele...”

Quando foi que descobriram que ele era sargento, ele se identificou no momento da abordagem?
“Ele se identificou no momento da abordagem, assim que ele deitou a gente no chão e chamou a viatura, ele falou né, que ele era sargento e tal, e acho que isso foi a pior coisa (risos)”.

Depois disso tudo, eles levaram vocês pra que lugar?
“Eles levaram a gente pra uma delegacia, lá na cidade de Patos mesmo né, e aí fizeram o boletim de ocorrência, no caso os avós do meu primo foram lá buscar a gente, e aí fomos felizes para sempre (risos) ”.